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INSTITUIÇÃO:   MUSEU HISTÓRICO ABÍLIO BARRETO

FUNDO:   Pinacoteca

NOME:   Quadro

AUTORIA:   Émile Rouède

MATERIAL E TÉCNICA:   Tinta, tela, madeira, gesso, purpurina Óleo sobre tela, moldagem, douramento

PROCEDÊNCIA:   Prefeitura de Belo Horizonte

MARCAS E INSCRIÇÃO:   "Rouède 14-08-1894 etiqueta - MNBA - exposição Émile Rouède 1849 - 1908. 28 a 02-05-88 ".

TÍTULO:   Largo da Matriz de Nossa Senhora da Boa Viagem

NOTAÇÃO:   MHAB0096 93

LOCAL:   Origem Arraial de Belo Horizonte

DATA:   14/08/1894

DIMENSÃO:  

ALTURA:   S/moldura: 80 cm - c/moldura: 105 cm

COMPRIMENTO:  

LARGURA:   S/moldura: 110 - c/moldura: 146 cm

PROFUNDIDADE:  

DIÂMETRO:  

PESO:  

DADOS HISTÓRICOS:   Pintura de autoria de Émile Rouède, artista francês nascido em 1850 e falecido em 1912, na cidade de São Paulo. Fixando-se no Brasil a partir de 1880, Rouède chegou ao antigo curral Del Rei em meados de 1894, a convite da Comissão Construtora da Nova Capital, para pintar três telas, registrando aspectos do arraial, antes de sua extinção. Nessa, uma da referida trilogia, o pintor retrata o tradicional largo da matriz de nossa senhora da boa viagem. Fragmento do cotidiano local, a cena revela aspectos de suas paisagens natural e urbana, desenvolvendo-se em pinceladas densas, de tonalidades sóbrias, onde predominam linhas diagonais e horizontais, que tornam a transposição para a profundidade num procedimento natural. O valor documental da peça reside no fato de registrar o largo da matriz do primitivo arraial, com seus arruamentos, casario, aspetos naturais, etc. são o que indica uma fotografia proveniente do gabinete fotográfico da CCNC, e que hoje compõe o acervo fotográfico do MHAB, que retrata o mesmo trecho urbano e sob o mesmo ângulo. Pertencente, num primeiro momento, a CCNC, este quadro (juntamente com os outros dois) ficou sob a guarda da prefeitura municipal até a sua transferência para o museu histórico da cidade, atual museu histórico Abílio Barreto, ocorrida em 1943.

DESCRIÇÃO DO OBJETO:   Pintura representando paisagem urbana, com templo religioso em destaque. Em primeiro plano, vê-se uma ponte sobre um córrego, ladeada por vegetação rasteira e arbusto. Em segundo plano, à esquerda, vêem-se a referida igreja e vegetações rasteiras, mais ao fundo, árvores e casario. Em terceiro plano, delineia-se céu azul com nuvens, estas mais concentradas à direita. Moldura de madeira, com revestimento em gesso, composta por vários frisos dourados, decorados por arabescos, elementos perolados e fitomorfos.

CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS :   Pintura a óleo sobre tela, com suporte de madeira, fixada a moldura por pregos e fios de arame. Policromia em tons de verde, ocre, marrom, azul, cinza e branco. Moldura de madeira, composta por quatro partes coladas, revestidas por gesso purpurinado.

NOTAS :   Características iconográficas: vista parcial da matriz da boa viagem, tomada do início da rua Sabará, tendo em primeiro plano a ponte sobre o córrego acaba mundo. Documento existente no arquivo do MHAB identifica algumas das edificações retratadas na tela: "na casa de três portas, visível à direita do observador, funcionou a biblioteca do arraial (...). Do lado esquerdo, a igreja encobre o prédio onde funcionou o colégio imaculada conceição. O cômodo de negócio, à esquerda, no primeiro plano, pertencia a Eduardo Edwards, que construiu a estação de general carneiro".